quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Abril em Paris


Este ó título de um dos livros que leio agora.
Gosto de histórias que se passam no período da Segunda Guerra Mundial, porque nelas tento entender como as pessoas tentavam viver, amar e encontrar felicidade em algo, mesmo em meio a tanta atrocidade. Também gosto de observar o partido que as pessoas tomaram durante a guerra e como lidaram com isso. Além disso, não me permito esquecer das vidas ceifadas pela guerra, por todas as guerras, e busco continuar acreditando que outras alternativas deveriam ser possíveis e o nosso mundo mais pacífico.
Já li muitos livros sobre a ocupação Nazista em Paris e a luta da Resistência nesse período. Queria encontrar alguém que fora da Resistência e ouvir a sua história. Andarei nas ruas parisienses e meu olhar buscará o que os livros me contaram, e ouvirei os sussurros da história.
Em "Abril em Paris" há a Segunda Guerra, há o Nazismo, há a Resistência e há o amor de um alemão (que tem um coração francês, nas palavras da francesa) por uma Resistente:
"Nu, sentado na cama, eu tentava traçar para nós a época que sucederia a guerra. Como se meu pensamento fraco tivesse força para tornar tudo realidade. Eu esqueci a Europa devastada e criei uma ilha de normalidade. No olhar que Chantal desviava, nas suas respostas escassas, percebi que ela não acreditava nesse futuro. Para ela, o presente era confuso demais para que se pudesse visualizar um único dia sequer do futuro" (...).
Um livro onde há pessoas que se recusam em ficar em cima do muro. Onde há possibilidade de se ainda entender parte do mundo pelas fábulas de La Fontaine. Onde há abril, mas também há outros meses...

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