domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ao Chile, com carinho


Meu querido Chile tem ocupado meus pensamentos e, certamente, o de vocês também, com o terremoto de ontem. Aos meus amigos daqui e lá do Chile, um pouco das palavras cálidas de Neruda para nos lembrar que nem só de tragédias é feita a vida:


"Aqui eu te amo.

Nos escuros pinheiros se desenlaça o vento.

Fosforece a lua sobre as águas errantes.

Andam dias iguais a perseguir-se. Descinge-se a névoa em dançantes figuras.

Uma gaivota de prata se desprende do ocaso.

As vezes uma vela.

Altas, altas, estrelas.

Ou a cruz negra de um barco.

Só.

As vezes amanheço, e minha alma está úmida.S

oa, ressoa o mar distante.

Isto é um porto.

Aqui eu te amo".
Foto tirada por mim em Santiago do Chile em junho de 2008.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Vincennes

























































































































Adoro história e sou fascinada por castelos! E foi esse fascínio e adoração que me levou ao Château de Vincennes em novembro passado, um castelo medieval em plena Paris, a algumas estações de metrô (final da linha 1) do seu centro. Senti-me uma donzela ao andar por suas amplas salas ou subindo as escadarias até sua torre (podia até sentir a saia com fartas anáguas do meu volumoso vestido encostando nas paredes, apesar de estar usando apenas jeans...), pronta para lutar com espadas se fosse preciso e levantar a ponte elevadiça para proteger os domínios... Imaginação nunca me faltou...rs

As fotos aqui postadas foram batidas por mim lá em Vincennes.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ainda no clima de Valentine's Day

Valentine's Day é o título original do filme que extreiou hoje no Brasil como "Idas e Vindas do Amor". Um filme com um elenco encantador, um roteiro um tanto quanto batido (o cartaz do filme me remeteu de imediato ao filme "Simplesmente Amor", lembram?), mas ainda assim capaz de algumas surpresas, e sobretudo, causar risos (é o que a gente espera numa comédia romântica, não é?). Adorei, suavizou minha tarde de sexta e fiquei apaixonada pelo garotinho (meninos incrivéis nos filmes sempre me lembram do que eu tenho em casa) maduro do filme, com um comportamento capaz de colocar muitos marmanjos no chinelo (mulheres, vocês não acham que os homens andam muito inseguros e com a auto-estima despencada???). Após o filme, e antes de ir ao teatro (uma sexta cultural em ótima companhias!!), demorei-me na livraria, o que resultou em sacola cheia: trouxe o primeiro livro de Agatha Cristie a tratar do Hercule Poirot; um da doce Rosamunde Pilcher. "O Dia da Tempestade"; um que toda mulher deve ler, indicado por uma amiga, "Homens que não sabem amar" e o clássico "O Morro dos Ventos Uivantes".

Sexta perfeita...


PS: Ontem assisti ao filme "O Lobisomem", também no cinema, por ser com o Antony Hopkins e por se passar na Inglaterra Vitoriana...Mas esse não recomendo não... Vazio!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O bom e velho papel






















De repente, meu computador não abria mais nenhum programa... Depois de dias sem poder utilizá-lo, uma pessoa entendida veio avaliá-lo e teve que formatá-lo, sem direito a resgate do que estava nele. Daí perdi muitas coisas ( sempre tento fazer cópia, mas nunca faço de tuuddo que aqui está). O que mais lamentei foram os e-mails amigos que eu tinha arquivado no Outlook e perdi com essa pane; não aqueles e-mails com anexo, mas aqueles íntimos, que eram como as cartas de antigamente, recheados de carinho e palavras doces. Sempre fui fã de cartas, ultimamente substituídas pela agilidade e praticidade dos e-mails, e tenho muitas delas guardadas, que acabam funcionando como um diário dos amigos, um testemunho de suas vivências. Estas nenhuma pane tecnológica irá deletar dos meus arquivos.

Sou fã incondicional do papel, da agenda onde escrevo meus compromissos (a deste ano é especial, trazida de Paris, com gravuras impressionistas), e, sobretudo, dos livros tradicionais. Não consigo ler livros aqui no computador, acho algo frio, impessoal, distante. Gosto de tocar, sentir o cheiro do papel, sublinhar a lápis, escrever observações, poder virar a página...